terça-feira, 13 de outubro de 2009

Queridos leitores, o blog definitivamente ficou abandonado, com uma postagem de vez em quando e olhe lá. Está meio difícil escrever, andam acontecendo várias coisas em um tempo muito curto, minha vida deu uma mudada tão grande, e aconteceu algo que eu achei que nunca aconteceria, e ultimamente eu não me canso de agradecer a Deus.
Mas também tem certas coisas não tão boas acontecendo: a saudades enorme de estar em casa, de ter minha avó todos os dias ali ao pé da minha cama me ouvindo tão atenta e pacientemente, de ter meu pai sempre me dizendo que ia ser a menininha dele não importa o que acontecesse, de ver minha mãe sempre muito preocupada comigo e com todas as coisas que me envolviam. Saudades das coisas bobas e pequenas que eu tinha quando morava naquela pequena cidade, mas lá eu era só uma garota que tinha sonhos grandes demais praquele lugar. Agora eu me sinto muito diferente, mudada, talvez até mais madura. Aprendi a valorizar todas as coisas que eu tinha, a dar mais valor nas pessoas que estão todos os dias com você e que as vezes você julga nem fazer falta, já que está tão acostumada com a presença delas. Nesse lugar novo tantas coisas acontecem, coisas que te fazem crescer, que te deixam mais forte, mas também coisas que machucam, coisas que só as pessoas que estão aqui sabem e entende, coisas que ninguém consegue com palavras explicar. As vezes é difícil estar aqui por se sentir presa, por sentir que o mundo se limita aqui, e que não há mais nada além disso. Mas eu me sinto bem aqui, apesar de tudo, apesar da insana vontade que sinto de correr pra casa as vezes e ficar deitada na minha cama uma tarde inteira vendo as fotos velhas, lendo algumas cartas que tenho do meu avô e vendo alguns bilhetes, são coisas tão pequenas que se perdem e depois se tornam tão enormes dentro da gente, e fica tão difícil tentar viver sem elas, ou longe delas. Sinto falta de ficar deitada no sofá com minhas priminhas mais novas assistindo aos desenhos da Disney a tarde inteira e comento brigadeiro de panela, de viver as coisas mais bobas e simples que a vida tem.
Não consigo entender como pessoas em quem confiamos podem fazer coisas que nos decepcionam e depois ainda acabarem arrependidas. Mas temos que perdoar, como diz a Bianca “se não fosse pra perdoar, pra que existiria perdão?”.
Então queridos leitores, vou falar de uma vez, só vou entrar no blog agora quando sentir a necessidade de escrever, como estava sentindo, quando quiser me expressar e quando quiser gritar com as palavras.

Beijos pra todos, até qualquer dia desses, quando as palavras gritarem pra fora de mim. ;
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